Estamos de volta do SBSR. Após 4 dias de festival decidimos escrever este post para mostrar o nosso descontentamento em relação à 16ªEdição do SBSR. Já participamos em diversos festivais de verão e nunca uma organização foi tão fraca como esta por isso aqui ficam as nossas críticas à organização: “Musica no Coração”:
- O recinto: pó, muito pó! À semelhança do Sudoeste, a Herdade do Cabeço da Flauta tem um piso poeirento (uma mistura de areia com pó) contudo a ausência de tanques de água que molhem o chão diariamente, levou a uma irrespirável atmosfera 24h/dia no recinto do festival. Cremos que a imagem de marca desta edição será os lenços e máscaras na cara dos festivaleiros e também de alguns membros do Staff ou, quem sabe, a melodia da tosse expectorante que se fazia ouvir todas as manhãs no parque de campismo;
- O campismo: Chão completamente irregular e sujo, falta de sombras e, sobretudo de espaço foram as queixas principais. Nós acrescentamos ainda o reduzido número de chuveiros que levou à formação de filas; a falta de caixotes de lixo e a pouca higiene dos WC!!! Em dias quentes POR FAVOR limpem as casinhas pelo menos duas vezes por dia! Numa única palavra: PÉSSIMO! (uma vez mais utilizem o Sudoeste como exemplo sff). É também inadmissível que não tenham tido sequer o cuidado com a limpeza de troncos e folhas secas que serviam de tapete no campismo que admiravelmente nunca chegou a pegar fogo apesar das centenas de cigarros que diariamente eram atirados ao chão.
- Alimentação: Dentro do recinto até não há criticas a apontar contudo, para os campistas que não tivessem forma de se deslocar não havia qualquer hipótese de efectuar refeições até à hora de abertura do recinto! E note-se que muitas foram as pessoas que inclusive chegaram no dia anterior ao início do festival. E, como os transportes fornecidos eram só para a praia, nem se podia comprar nada para a despensa campista! Não se podia fazer lume (todos os fogões e fornos a gás eram “confiscados” à entrada) portanto cozinhar estava fora de questão e como tal, a solução era recorrer a amigos com carro para efectuarem as compras. Foram muitos os jovens que facilmente chegaram ao destino graças ao cartão da CP, mas eram depositados num parque onde não podiam cozinhar, nem sequer comprar refeições fora do horário de concertos e, se desejassem procurar uma zona para efectuar algumas compras teriam de caminhar no mínimo uns 6km com temperaturas acima dos 30 graus. É totalmente desumano! Podemos dizer que apenas graças à nossa ajuda um grupo de jovens conseguia fornecer-se de águas e alguns alimentos que foram fundamentais para “camuflarem” as barrigas durante o dia até que o recinto abrisse ao final da tarde.
- Transportes: escassos para o número de pessoas acampadas (de acordo com a organização estariam mais de 12 mil pessoas)! Note-se que apenas 2 autocarros circulavam entre o recinto e a praia e não havia qualquer transporte para o centro da vila mais próxima. Para os condutores, os acessos eram muito limitados o que originava filas intermináveis e irritantes que chegaram até a impedir algumas pessoas de verem concertos como foi o caso de Prince!
- Entretenimento: Não fossem os excelentes concertos do cartaz não havia nada de jeito para fazer. A CP, a Santa Casa e a Hyundai tentaram animar os festivaleiros com fracos eventos, contudo para quem estivesse todo dia no recinto pouco ou nada havia para fazer! Matraquilhos, desportos radicais, ou uma simples área de chillout fizeram falta a quem por lá esteve horas a fio à espera do concerto de eleição.
Enfim, não contamos regressar ou pelo menos não desta forma! Sobrevivemos ao campismo e ao pó mas as mazelas ficaram: muita tosse, vias respiratórias hiper congestionadas o que obrigou a tomarmos anti-inflamatórios desde o 1º dia do festival, irritações oculares e dores no corpo devido ao frio e ao péssimo piso do campismo!
As boas recordações: a companhia, Cut Copy, Pet Shop Boys, Leftfield, The National, Prince, Empire of The Sun e as praias … Meco e Portinho da Arrábida!
Em conclusão: nota negativa para a 16ªEdição do SBSR!
- O recinto: pó, muito pó! À semelhança do Sudoeste, a Herdade do Cabeço da Flauta tem um piso poeirento (uma mistura de areia com pó) contudo a ausência de tanques de água que molhem o chão diariamente, levou a uma irrespirável atmosfera 24h/dia no recinto do festival. Cremos que a imagem de marca desta edição será os lenços e máscaras na cara dos festivaleiros e também de alguns membros do Staff ou, quem sabe, a melodia da tosse expectorante que se fazia ouvir todas as manhãs no parque de campismo;
- O campismo: Chão completamente irregular e sujo, falta de sombras e, sobretudo de espaço foram as queixas principais. Nós acrescentamos ainda o reduzido número de chuveiros que levou à formação de filas; a falta de caixotes de lixo e a pouca higiene dos WC!!! Em dias quentes POR FAVOR limpem as casinhas pelo menos duas vezes por dia! Numa única palavra: PÉSSIMO! (uma vez mais utilizem o Sudoeste como exemplo sff). É também inadmissível que não tenham tido sequer o cuidado com a limpeza de troncos e folhas secas que serviam de tapete no campismo que admiravelmente nunca chegou a pegar fogo apesar das centenas de cigarros que diariamente eram atirados ao chão.
- Alimentação: Dentro do recinto até não há criticas a apontar contudo, para os campistas que não tivessem forma de se deslocar não havia qualquer hipótese de efectuar refeições até à hora de abertura do recinto! E note-se que muitas foram as pessoas que inclusive chegaram no dia anterior ao início do festival. E, como os transportes fornecidos eram só para a praia, nem se podia comprar nada para a despensa campista! Não se podia fazer lume (todos os fogões e fornos a gás eram “confiscados” à entrada) portanto cozinhar estava fora de questão e como tal, a solução era recorrer a amigos com carro para efectuarem as compras. Foram muitos os jovens que facilmente chegaram ao destino graças ao cartão da CP, mas eram depositados num parque onde não podiam cozinhar, nem sequer comprar refeições fora do horário de concertos e, se desejassem procurar uma zona para efectuar algumas compras teriam de caminhar no mínimo uns 6km com temperaturas acima dos 30 graus. É totalmente desumano! Podemos dizer que apenas graças à nossa ajuda um grupo de jovens conseguia fornecer-se de águas e alguns alimentos que foram fundamentais para “camuflarem” as barrigas durante o dia até que o recinto abrisse ao final da tarde.
- Transportes: escassos para o número de pessoas acampadas (de acordo com a organização estariam mais de 12 mil pessoas)! Note-se que apenas 2 autocarros circulavam entre o recinto e a praia e não havia qualquer transporte para o centro da vila mais próxima. Para os condutores, os acessos eram muito limitados o que originava filas intermináveis e irritantes que chegaram até a impedir algumas pessoas de verem concertos como foi o caso de Prince!
- Entretenimento: Não fossem os excelentes concertos do cartaz não havia nada de jeito para fazer. A CP, a Santa Casa e a Hyundai tentaram animar os festivaleiros com fracos eventos, contudo para quem estivesse todo dia no recinto pouco ou nada havia para fazer! Matraquilhos, desportos radicais, ou uma simples área de chillout fizeram falta a quem por lá esteve horas a fio à espera do concerto de eleição.
Enfim, não contamos regressar ou pelo menos não desta forma! Sobrevivemos ao campismo e ao pó mas as mazelas ficaram: muita tosse, vias respiratórias hiper congestionadas o que obrigou a tomarmos anti-inflamatórios desde o 1º dia do festival, irritações oculares e dores no corpo devido ao frio e ao péssimo piso do campismo!
As boas recordações: a companhia, Cut Copy, Pet Shop Boys, Leftfield, The National, Prince, Empire of The Sun e as praias … Meco e Portinho da Arrábida!
Em conclusão: nota negativa para a 16ªEdição do SBSR!
4 comentários:
Ontem foi o caos total nos acessos ao Festival... à noite fazer a estrada entre o recinto do SBSR e o Meco foi passar por carros estacionados (alguns literalmente na estrada) e por pessoas ao longo de todo o percurso.
Tod@s que estivemos no SBSR devemos mostrar o nosso descontentamento para com as péssimas condições proporcionadas pela organização.
Tal como vocês o fizeram aqui, eu monstrei o meu descontentamento no facebook do SBSR, onde está este comunicado:
Super Bock Super Rock - Página Oficial A organização do Super Bock Super Rock está naturalmente atenta a todas as críticas e reclamações que têm sido colocadas nesta página e não deixará de avaliar todas as observações feitas pelo público. A partir de amanhã, serão dadas respostas concretas a cada uma das questões aqui levantadas. Agradecemos desde já o vosso feedback e pedimos compreensão durante este período de avaliação da situação.
Enfim... fica a lembrança dos bons momentos proporcionados pela companhia, pela música e pelas belas praias.
E não podemos esquecer aquela grande música:
Dá-nos uma pizza
Lalaralara...
Só uma fatia
Laralarala...
LOL
E não podemos esquecer aquela grande música:
Dá-nos uma pizza
Lalaralara...
Só uma fatia
Laralarala...
LOL
vem aí algo de muito bom...Vagos open air 2010...perdição total!
-__-
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